Carlos Henrique Araújo – Mestre em Sociologia e Curador da Academia da Direita.
1 – Rombo Recorde nas Estatais Federais:
De janeiro a julho de 2025, as estatais federais comandadas pelo governo Federal acumularam déficit de R$ 8,83 bilhões, valor quase 25% maior que o recorde negativo do ano anterior; cada novo resultado só aprofunda a crise de má gestão. O rombo é o maior da história, superando 23 anos, e mostra que o modelo em voga destrói o patrimônio público a cada mês.
2 – Déficit Fiscal Explosivo e Sem Freio:
O déficit primário do governo central, apenas nos primeiros sete meses de 2025, já passa de R$ 70 bilhões, valor que denuncia gasto desenfreado e descontrole das contas públicas, um atestado de incompetência fiscal. O mercado estima que a situação só deve piorar: quase 90% dos analistas projetam mais rombos e deterioração de todos os indicadores até 2026.
3- Inflação Persistente e Custo de Vida Altíssimo:
A elevação dos preços dos alimentos chegou a 15% em 2024, penalizando ainda mais os mais pobres, e os índices de serviços devem fechar 2025 entre 7% e 8%, pressionando fortemente as famílias brasileiras e evidenciando que o governo Federal é comprometido com a inflação. Projeções indicam que ela continuará acima da meta até o fim do mandato, tornando o cenário econômico pouco sustentável.
4 – Crescimento Econômico Medíocre:
O PIB deve crescer apenas 1,6% em 2025, ritmo que não acompanha a inflação e é insuficiente para gerar empregos e garantir dignidade à população. Economistas já classificam o desempenho do período atual como uma repetição das piores práticas intervencionistas vivenciadas recentemente (2013, 2014, 2015): gastança e baixo crescimento.
5 – Fuga de Capitais e Desvalorização do Real:
O dólar ultrapassou R$ 6,30 no final de 2024, com fuga de investidores diante do caos fiscal e das escolhas equivocadas. Esse cenário só deve se agravar, pressionando inflação e desestabilizando ainda mais a economia nacional.
6 – Desaprovação Recorde e Pessimismo Generalizado:
A plataforma de avaliação dos projetos econômicos do governo petista desabou junto à opinião pública e ao mercado: 90% dos gestores financeiros rejeitam a condução, índice nunca antes visto na história recente, projetando recessão, desemprego e crise social até 2026.
7 – Dívida Pública Crescendo sem Controle:
A dívida bruta do país deve chegar a 82% do PIB até o fim do mandato, reflexo direto do descontrole fiscal e do modelo perdulário de governar. Sem reformas estruturais, o futuro reserva ainda mais instabilidade, risco de calotes e paralisia dos serviços essenciais.
8 – Exploração por meio de Impostos:
O governo atual já criou ou elevou impostos pelo menos 25 vezes, uma média de um aumento a cada 37 dias, ampliando a carga tributária ao maior nível dos últimos 15 anos. Aumento de IOF, reoneração da folha, taxação do e-commerce e combustíveis afetaram diretamente a classe média e os brasileiros mais pobres, que arcam desproporcionalmente com tributos sobre consumo e serviços essenciais. Esse ciclo de elevação de impostos aprofunda o achatamento do poder de compra, penaliza o povo e perpetua a pobreza.
9- Governo Perdulário:
Gastos desnecessários do governo alcançaram patamares bilionários e vêm sendo alvos de constante polêmica, incluindo viagens internacionais e eventos como a COP 30. O montante total de despesas extraordinárias e fora das regras fiscais entre 2023 e 2025 já ultrapassa R$ 324 bilhões, somando gastos com diárias, passagens, e projetos que pouco ajudam a realidade do brasileiro. Só com viagens oficiais, o gasto já superou os quatro anos do governo anterior, enquanto despesas sigilosas no cartão corporativo chegaram a mais de R$ 55 milhões no período, evidenciando uma gestão que prioriza interesses distantes das necessidades reais da população e castiga o pagador de impostos com a conta.
10 – Juros escorchantes:
A taxa básica de juros atingiu em setembro de 2025 o patamar de 15% ao ano, o maior em quase duas décadas, devastando a capacidade de consumo do brasileiro comum e travando qualquer possibilidade de crescimento econômico. Com o aumento sucessivo da Selic sob o governo atual, as prestações ficaram impagáveis, o crédito sumiu do mercado e o endividamento das famílias bateu recordes históricos, que veem seu poder de compra derreter mês após mês. Essa escalada retrai investimentos, expulsa oportunidades de emprego e consome parcela cada vez maior da renda nacional.
11 – Endividamento:
O endividamento das famílias brasileiras atingiu níveis elevados em 2025, com 78,5% dos lares convivendo com dívidas e a inadimplência ultrapassando 30% da população, o maior patamar registrado desde 2016. O valor total das dívidas em atraso já supera R$ 482 bilhões, e quase metade dos adultos está negativada, principalmente devido aos juros abusivos, crédito caro e prazos cada vez mais curtos impostos pelo mercado sob o caos fiscal do governo. A renda das famílias está comprometida e, diante da manutenção dos juros em 15% ao ano, cresce o ciclo vicioso de empréstimos e carnês, especialmente entre os mais pobres e a classe média, tornando irreal qualquer perspectiva de melhora na saúde financeira nos próximos anos.
12 – Trump:
Os problemas gerados pelas taxações do governo Trump mostram claramente como o governo está sendo incapaz de negociar acordos bilaterais, optando por uma política externa de enfrentamento que só prejudica a nação. Ao se alinhar cada vez mais aos regimes autoritários do chamado “eixo do mal”, como Rússia, China, Irã, Venezuela e Cuba, o governo isola o país das maiores democracias do mundo e fecha portas estratégicas, levando ao aumento de tarifas e barreiras contra exportações, especialmente nos mercados americano e europeu. Essa postura ideológica e sectária contribui diretamente para a escalada dos custos de produção, inviabiliza investimentos, e transfere a conta dos fracassos diplomáticos para o brasileiro pobre e médio, que paga mais caro por produtos essenciais e vê empregos sendo destruídos.
13 – Futuro Sombrio:
Especialistas, analistas do mercado e até membros da equipe econômica do próprio governo admitem que o país caminha para um colapso financeiro em 2027, com risco real de falência do Estado e apagão da máquina pública. Projeção oficial indica que, já em 2027, não haverá dinheiro suficiente nem para manter serviços essenciais como saúde, educação e segurança, e as despesas obrigatórias vão consumir todo o orçamento, deixando espaço negativo para qualquer gasto discricionário. O rombo fiscal é tão grande que pode faltar recursos até para pagar salários de servidores, parar hospitais e fechar escolas, num cenário inédito, resultado direto da explosão da dívida pública e da política gastadora — situação reconhecida publicamente por técnicos do governo e economistas independentes. É uma tragédia anunciada.