Carlos Henrique Araújo, mestre em sociologia e curador da Academia da Direita.
O governo Lula 3 terminou antes mesmo de acabar; seus próximos dias serão de pura agonia e de tentativas de extorsão do povo brasileiro por meio de impostos, além do ensaio de uma tomada de poder pela força. O episódio mais recente foi a tentativa torpe de aumentar o IOF, com a velha e patética desculpa (falsa) de taxar os mais ricos. O Congresso derrubou a proposta. Agora, o desgoverno pretende apelar aos amigos do STF.
Há sinais de desorientação do governo e do presidente, além de um desgaste e autoritarismo sem precedentes em terras tupiniquins. Não há resolutividade em nada. É um governo irresponsável, gastador e perdulário. É difícil encontrar alguma avaliação positiva das políticas implementadas. Inflação, juros altos e déficit primário são as variáveis que mais caracterizam o governo petista. Espera-se um déficit primário de, pelo menos, 80 bilhões de reais ao final de 2025. A equipe do governo é campeã em incompetência. Ouvir as lamentações e platitudes do ministro da Fazenda causa vergonha alheia.
Pesquisa nacional do Paraná Pesquisas, realizada entre 18 e 22 de junho deste ano, mostra de forma categórica a legítima percepção dos brasileiros sobre a inflação dos alimentos: 71,4% dos entrevistados afirmaram que os preços subiram no governo Lula. Apenas 17,2% acreditam que os preços se mantiveram e 9,4% disseram que diminuíram. Foram entrevistados 2.020 eleitores. Esse é um julgamento real, sem fantasias ou enrolações. A carestia faz sofrer os brasileiros. São eles que pagam pela tragédia petista.
Com uma carga tributária bruta, em 2024, de 32,32% do Produto Interno Bruto (PIB), o país patina feio no crescimento econômico – a única variável capaz de tirar as pessoas da miséria, da pobreza e do desemprego. Essa carga refere-se ao governo geral, ou seja, federal, estadual e municipal. Em outros termos, um terço do que é gerado pelos brasileiros é afanado todos os anos. E os serviços públicos? São péssimos: basta pensar na alta criminalidade, na situação da saúde pública, no tal do SUS, e nos medíocres resultados das avaliações de aprendizagem dos alunos das escolas públicas. Pior cenário não há: gastança, alta carga tributária, autoritarismo e serviços públicos deploráveis compõem o governo petista. É bom lembrar que, ao final deste mandato atual, o PT terá governado o país por 18 anos.
Associado a essas inépcias, o caráter ditatorial está cada vez mais evidente. Essa é a natureza do PT, que nunca, jamais, deixou de lado seu objetivo de implantar uma ditadura no Brasil. Vale lembrar uma passagem do professor Olavo de Carvalho, no livro O Foro de São Paulo, sobre o fenômeno do autoritarismo revolucionário: “Para o revolucionário, todo discurso público, sobretudo eleitoral, é apenas utensílio. Utensílio tão provisório, tão descartável quanto uma tira de papel higiênico (…) A conquista definitiva do poder, o controle absoluto do Estado, a destruição completa das oposições (…) são, hoje como sempre, os únicos objetivos (…)”.
Tudo isso está sendo visto, na prática, no Brasil de 2025. A parceria entre o alto poder Judiciário e o Executivo está conduzindo o país ao totalitarismo. A censura está em alta, a perseguição à oposição é cada vez mais intensa e a existência de presos políticos já mostra com clareza o quanto o país foi mergulhado nas trevas. A situação da economia e da política anuncia dias terríveis pela frente. É vital para o Brasil, caso haja eleições livres, livrar-se dessa gente que tanto mal faz aos brasileiros.