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Eles são os Verdadeiros Fascistas

Carlos Henrique Araújo, mestre em sociologia e curador da Academia Brasileira de Política Conservadora


Benito Mussolini (1883-1945) iniciou sua carreira política como militante ativo do Partido Socialista da Itália; seu pai já era um conhecido e aguerrido comunista. Em 1910, então com 27 anos, o futuro ditador foi nomeado secretário da federação provincial de Forli e, posteriormente, tornou-se diretor do semanário La Lotta di Classe. Já em 1912, consolidou-se como expoente entre os socialistas ao fundar e dirigir o jornal oficial do partido, Avanti. Sua formação foi essencialmente socialista, e seu pensamento ficou marcado de forma indelével pelas teses da luta de classes e da necessidade de um Estado forte, prevalecendo sobre a sociedade e comandado por um partido único. Somente em 1921, aos 38 anos, Mussolini fundaria o Partido Nacional Fascista.


A irmandade filosófica entre comunistas, fascistas e nazistas é um fato histórico incontestável. Assim como o fascismo, o nazismo pode ser facilmente considerado uma aberração política irmã dos vários socialismos e comunismos já conhecidos na história humana.


Na prática, a junção do nazismo com o comunismo é simbolizada pelo conhecido Pacto Ribbentrop-Molotov, firmado em 23 de agosto de 1939. Hitler (1889-1945) e Stalin (1878-1953) compartilhavam intenções de domínio sobre o oeste e o centro da Europa. Os produtos mais abjetos desse pacto foram a invasão assassina e a repartição da Polônia entre alemães e russos. O pacto seria rompido por Hitler em junho de 1941, quando o exército nazista atacou a União Soviética.


Na filosofia política, as principais teses do socialismo, do fascismo e do nazismo são muito semelhantes. As três doutrinas pregam o totalitarismo de partido único, o uso da violência para alcançar objetivos, o antiliberalismo econômico, o materialismo como visão de mundo e o fomento e invenção de conflitos sociais.


Todos chegaram ao poder pelo método da destruição dos valores judaico-cristãos e pela promessa de expansão territorial. Governaram por meio de líderes manipuladores e pregaram o controle absoluto do Estado sobre a economia e as pessoas. Os três totalitarismos foram caracterizados como genocidas.


Nada mais tolo e ignóbil do que socialistas e comunistas convictos atacarem liberais e conservadores, tachando-os de fascistas, algo infelizmente em voga no Brasil. A famosa lição do revolucionário comunista russo Lênin (1870-1924) – “acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é” – é obedecida caninamente. Ou ainda, a prática preconizada pelo chefe da propaganda nazista, Joseph Goebbels (1897-1945), de que uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade, é o método por trás dos ataques da esquerda brasileira aos cidadãos que pensam diferente deles.


Há anos assistimos a atos de vandalismo, invasões de propriedades e ações terroristas promovidas pela esquerda no Brasil. Seguem a lógica de imposição de uma hegemonia política e antidemocrática por parte de um grupelho que se apropriou e aparelhou o país em nome da chamada revolução bolivariana, idealizada no Foro de São Paulo, organização fundada por Lula e Fidel Castro para a expansão do socialismo na América Latina.


Não surpreende a prática da violência e da intimidação por parte desses que militam conduzidos por mitos e narrativas envenenadas de ódio. Gritam fascistas não passarão! Esses pobres militantes não passam de massa de manobra de políticos oportunistas, determinados a implantar uma cruel ditadura no Brasil. Afinal, são adeptos de Stalin, Che Guevara, Mao Tsé-Tung, Pol Pot e outros que, juntos, mataram mais de 150 milhões de pessoas no mundo.

O socialismo-comunismo é a ideologia mais assassina da história humana.

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