Carlos Henrique Araújo, mestre em sociologia e curador da Academia Brasileira de Política Conservadora.
A coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo, estampou uma manchete insólita, para dizer o mínimo: “Grupos bolsonaristas exploram fraude no INSS para colar rótulo de corrupção em Lula”. Alguém precisa perguntar a essa jornalista onde ela morava desde 2003. Não pode ser no planeta Terra.
O atual presidente foi chefe de uma enxurrada de casos que ensejaram escândalos astronômicos de corrupção. O senhor Lula da Silva é, certamente, o maior corrupto da história brasileira; e isso não é novidade alguma.
Veja uma pequena lista de alguns escândalos protagonizados por Lula e outros “capas pretas” petistas: CPI do Banestado (2003): Investigação sobre envio ilegal de dinheiro para paraísos fiscais, com acusações de sabotagem por parte de deputados ligados ao PT. Valores não especificados, entretanto envolveu bilhões em recursos ilegais.
Escândalo do DNIT (2003): Desvio de R$ 32,3 milhões em recursos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, com 66 irregularidades apontadas em contratos que somavam R$ 5,1 bilhões.
Caso Waldomiro Diniz (2004): Waldomiro, assessor da Casa Civil, foi filmado cobrando propina para campanhas do PT. Condenado a 12 anos de prisão por corrupção ativa e passiva.
Mensalão (2005): Compra de votos de parlamentares com dinheiro público desviado, coordenado pelo ministro José Dirceu e pelo operador Marcos Valério. Estimativa de desvio superior a R$ 200 milhões, além de repasses para deputados.
Renúncia de Antônio Palocci (2006): Acusado de chefiar esquema de corrupção em Ribeirão Preto, com cobrança de mesadas de até R$ 50 mil mensais de empresas.
Fraudes no Ministério do Trabalho (2007): Desvio de R$ 18 milhões em ONGs e fundos para programas de desemprego, sob comando do ministro Carlos Lupi.
Gastos indevidos com cartões corporativos (2008): Ministra Matilde Ribeiro afastada após uso indevido de R$ 171 mil em cartões do governo.
Propinas para Medida Provisória 471 (2009): Montadoras pagaram até R$ 36 milhões em propinas para edição da MP que gerou prejuízo fiscal de R$ 1,3 bilhão.
Escândalo dos Correios (2005-2010): Desvios e venda de cargos na estatal, com prejuízos bilionários, que só foram revertidos após saída do PT do governo.
Faxina de Dilma (2011): Vários ministros afastados sob suspeita de corrupção, incluindo Palocci, Wagner Rossi, Orlando Silva, Pedro Novais e Mário Negromonte.
Operação Lava Jato (2014 em diante): Esquema bilionário de corrupção na Petrobras, com desvio estimado em dezenas de bilhões de reais. Envolvimento de políticos do PT, incluindo Lula e Dilma. Lula condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em casos como tríplex do Guarujá e sítio de Atibaia.
Delcídio do Amaral e tentativa de compra de silêncio (2015): Prisão do ex-líder do governo no Senado por tentar comprar silêncio de delator da Lava Jato, implicando Lula e Dilma em obstrução das investigações.
Impeachment de Dilma Rousseff (2016): Afastada por crime de responsabilidade fiscal (pedaladas fiscais), em meio a um contexto de crise política e escândalos de corrupção.
Desvios na Saúde (2003-2016): Estimativas apontam desvios de R$ 242,4 bilhões na área da saúde durante os governos petistas, segundo levantamento da revista Veja.
Outros esquemas e desvios diversos: Segundo levantamento do R7, os escândalos e desvios comprovados nos governos Lula e Dilma somam mais de R$ 47 bilhões em recursos públicos desviados ou fraudados.
Os chamados bolsonaristas não precisam fazer nenhum esforço para “colar” rótulo de corrupção no Lula. A jornalista precisa pousar na Terra e não exagerar na mentira, pois assim fica fácil desmentir.